Rio Preto: palestra debate energias alternativas e uso da água

Regional São José do Rio Preto

Por Regional São José do Rio Preto

Rio Preto: palestra debate energias alternativas e uso da água

Uma plateia atenta de futuros profissionais de engenharia acompanhou a palestra “Crise da água e energia e agora, o que fazer?” realizada durante o 1º  Congresso Regional de Engenharia. A palestra feita pelo engenheiro Germano Hernandes Filho, também diretor da Regional do SindusCon-SP em São José do Rio Preto, abordou o cenário atual e as opções para o futuro.
O 1º Congresso Regional de Engenharia foi promovido pelas Faculdades Integradas Dom Pedro II e Sociedade dos Engenheiros de Rio Preto. Temas como as obras de combate às enchentes de Rio Preto, a mobilidade urbana nos centros regionais, matrizes energéticas e aquífero Guarani, além da palestra sobre água e energia, também foram abordados.
O público de mais de 120 pessoas foi formado na maioria por estudantes do curso de engenharia. “Falar para estes jovens, que serão responsáveis pelas obras no futuro, é importante para mostrar as mudanças necessárias visando a sustentabilidade do setor da construção civil”, afirma Germano Hernandes Filho.
Na primeira parte da palestra Hernandes abordou as fontes de geração de energia e a posição do Brasil em relação aos outros países. Segundo ele, mais de 40% da energia produzida no território nacional já é renovável e a matriz energética está baseada na energia hidrelétrica. “Temos uma posição importante em energia renovável mas temos que pensar em alternativas. A energia eólica e fotovoltaica são opções atraentes, que vêm crescendo no mundo todo, e podem ajudar muito o Brasil a encontrar saídas economicamente viáveis e ambientalmente mais preservacionistas”, disse Hernandes.
Ao falar sobre água, o diretor do SindusCon-SP destacou a importância do uso racional do recurso não só na construção civil como na agricultura e em todas as atividades econômicas. Depois de traçar um histórico sobre a incidência de chuvas e do consumo de água nos últimos anos, ele mostrou que a sociedade está poluindo e destruindo muito e recuperando pouco, o que levará à um quadro de perigosa escassez de água.
“Água e energia impactam diretamente na construção civil. Precisamos prever o uso destes recursos em nossas obras. A gestão correta dos recursos hídricos, por exemplo, deve ser feita de forma eficiente para que a gente consiga restringir o consumo sem perder a qualidade de vida”, finalizou.

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