Em junho, 84 trabalhadores da construção perderam emprego na região de Prudente

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Em junho, 84 trabalhadores da construção perderam emprego na região de Prudente

O emprego na construção civil na região de Presidente Prudente caiu -0,97% em junho na comparação com maio deste ano. Isso representou 84 trabalhadores do setor sem carteira assinada.
Estes dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Entre as Regionais do SindusCon-SP, apenas São José dos Campos registrou elevação no emprego (0,63%). As maiores quedas foram em Santos (-1,40%) e Campinas (1,15%).
Na capital, que responde por 43,11% do total de empregos no setor, a queda em junho na comparação com o mês anterior foi de 0,89% (-2.609 vagas). Em 12 meses, São Paulo registra retração de 12,30% (-40.814 vagas).
A queda do nível de emprego na indústria da construção pelo 33º mês consecutivo é consequência da retração persistente dos investimentos de longo prazo, na avaliação de José Romeu Ferraz Neto, presidente do SindusCon-SP. “A crise política continua tirando o apetite dos investidores privados. E os investimentos do setor público seguem em declínio, com a baixa arrecadação motivando novos contingenciamentos nos orçamentos de governo”, comenta.
Para o presidente do SindusCon-SP, continuar a trajetória de redução dos juros, fazer avançar as reformas, racionalizar os gastos públicos e impulsionar as concessões e as parcerias público-privadas poderão reverter este quadro no futuro. “Mas os sucessivos sobressaltos na esfera política dificultam a agilidade e a eficiência destas ações”, lamenta.
Brasil
Das cinco regiões do Brasil, três registraram queda: Sul (0,85%), Nordeste (-0,46%) e Sudeste (-0,46%). Já as regiões Norte (0,82%) e Centro-Oeste (0,33%) registraram alta.
No Sudeste, as quedas se concentraram em São Paulo (-0,69%), Minas Gerais (0,29%) e Rio de Janeiro (0,10%). O Espírito Santo permaneceu estável.
Na região Norte, houve baixa no emprego em Roraima (-1,12%) e Amapá (-0,04%). Na outra ponta, as maiores altas ocorreram no Acre (4,61%) e no Tocantins (3,53%).
No Nordeste, as maiores quedas foram no Piauí (-2,20%) e Sergipe (-1,92%). Apenas o Maranhão aferiu elevação, 2,26%.
No Centro-Oeste, Mato Grosso e Goiás tiveram alta de 2,13% e 0,72%, respectivamente. Por outro lado, Mato Grosso do Sul registrou baixa de 1,29% e o Distrito Federal -0,56%.
Já no Sul, todos os estados tiveram queda: Paraná (-1,49%), Rio Grande do Sul (-0,56%) e Santa Catarina (-0,32%).

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Em junho, 84 trabalhadores da construção perderam emprego na região de Prudente

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Em junho, 84 trabalhadores da construção perderam emprego na região de Prudente

O emprego na construção civil na região de Presidente Prudente caiu -0,97% em junho na comparação com maio deste ano. Isso representou 84 trabalhadores do setor sem carteira assinada.
Estes dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Entre as Regionais do SindusCon-SP, apenas São José dos Campos registrou elevação no emprego (0,63%). As maiores quedas foram em Santos (-1,40%) e Campinas (1,15%).
Na capital, que responde por 43,11% do total de empregos no setor, a queda em junho na comparação com o mês anterior foi de 0,89% (-2.609 vagas). Em 12 meses, São Paulo registra retração de 12,30% (-40.814 vagas).
A queda do nível de emprego na indústria da construção pelo 33º mês consecutivo é consequência da retração persistente dos investimentos de longo prazo, na avaliação de José Romeu Ferraz Neto, presidente do SindusCon-SP. “A crise política continua tirando o apetite dos investidores privados. E os investimentos do setor público seguem em declínio, com a baixa arrecadação motivando novos contingenciamentos nos orçamentos de governo”, comenta.
Para o presidente do SindusCon-SP, continuar a trajetória de redução dos juros, fazer avançar as reformas, racionalizar os gastos públicos e impulsionar as concessões e as parcerias público-privadas poderão reverter este quadro no futuro. “Mas os sucessivos sobressaltos na esfera política dificultam a agilidade e a eficiência destas ações”, lamenta.
Brasil
Das cinco regiões do Brasil, três registraram queda: Sul (0,85%), Nordeste (-0,46%) e Sudeste (-0,46%). Já as regiões Norte (0,82%) e Centro-Oeste (0,33%) registraram alta.
No Sudeste, as quedas se concentraram em São Paulo (-0,69%), Minas Gerais (0,29%) e Rio de Janeiro (0,10%). O Espírito Santo permaneceu estável.
Na região Norte, houve baixa no emprego em Roraima (-1,12%) e Amapá (-0,04%). Na outra ponta, as maiores altas ocorreram no Acre (4,61%) e no Tocantins (3,53%).
No Nordeste, as maiores quedas foram no Piauí (-2,20%) e Sergipe (-1,92%). Apenas o Maranhão aferiu elevação, 2,26%.
No Centro-Oeste, Mato Grosso e Goiás tiveram alta de 2,13% e 0,72%, respectivamente. Por outro lado, Mato Grosso do Sul registrou baixa de 1,29% e o Distrito Federal -0,56%.
Já no Sul, todos os estados tiveram queda: Paraná (-1,49%), Rio Grande do Sul (-0,56%) e Santa Catarina (-0,32%).

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