Estudo mostra que saneamento básico das capitais pouco evoluiu nos últimos cinco anos

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Estudo mostra que saneamento básico das capitais pouco evoluiu nos últimos cinco anos

Novo Ranking do Saneamento básico das 100 maiores cidades brasileiras, produzido pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a consultoria GO Associados, avalia dados de 2015 publicados pelo Ministério das Cidades, no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), onde mostra que o Brasil evoluiu pouco comparativamente aos últimos anos. Como exemplo, o país ainda tem mais de 34 milhões de brasileiros sem acesso à água tratada.
Com relação aos esgotos, somente em 2015 conseguimos vencer a barreira de ter mais da metade da população com coleta de esgotos (50,3%), mas apenas 42% dos esgotos do país são tratados.
O novo Ranking do Saneamento aponta que num período de cinco anos (2011 a 2015), as 26 capitais presentes no diagnóstico (com exceção de Palmas) investiram, juntas e a valores de 2015, a quantia de R$ 19,44 bilhões, ou seja, 63% do que investiram as 100 maiores cidades (R$ 30,8 bilhões) e 32% do que o país todo investiu no mesmo período (R$ 60,6 bilhões).
Em termos dos indicadores mais críticos, 24 capitais não tratam mais de 80% dos seus esgotos (somente Brasília 82% e Curitiba 91%), e as grandes cidades do Norte ocupam as últimas colocações do Ranking do Saneamento com números bem abaixo da média nacional na maioria dos indicadores.
Ademais, o estudo comparou outros avanços das capitais em água e esgotos de 2011 a 2015 e comprovou que os avanços foram importantes, mas tímidos. Édison Carlos, presidente do Trata Brasil, explica: “Essas 26 grandes cidades abrigam quase ¼ da população do país, então é esperado que tenham os maiores desafios para levar os serviços  de água e esgotos à totalidade da população, mas é também certo que são as que têm mais condições de fazer projetos e levantar recursos para a solução. E isso não vem ocorrendo.”
Acesse o relatório completo aqui.

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