Fórum debate melhorias no setor da construção na Região Metropolitana de Campinas

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Fórum debate melhorias no setor da construção na Região Metropolitana de Campinas

O SindusCon-SP, por meio das vice-presidências de Habitação e de Interior, a Caixa Econômica Federal (CEF), a Associação Brasileira de Incorporadoras e Imobiliárias (Abrainc) e o Sindicato da Habitação (Secovi-SP) realizaram nesta quinta-feira (24) o Fórum da Construção Civil, da Região Metropolitana (RMC) de Campinas. O encontro de negócios com cerca de 250 empresários do setor discutiu cenários e oportunidades no mercado imobiliário, assim como os desafios enfrentados neste ano. O objetivo foi trocar informações para criar uma aproximação entre os empresários e a instituição financeira em busca de soluções aos problemas comuns.
“É muito importante a realização destes debates para entender quais são os problemas enfrentados pelo setor regionalmente. Desta forma conseguimos nos unir para que as nossas reinvindicações junto aos órgãos seja do setor como um todo. Se soubermos as demandas em comum e tivermos estudos que as comprovem, conseguimos cobrar melhorias”, explicou vice-presidente de Habitação do SindusCon-SP, Ronaldo Cury.
Apesar de a crise afetar todos os setores, dados da pesquisa do SindusCon-SP, em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), apontam que a construção civil emprega 76.768 pessoas na RMC, respondendo por uma fatia importante do mercado. Para o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, a construção deve ser incentivada para que a região, e também o País, saiam da crise com mais facilidade. “Precisamos buscar parcerias entre o público e o privado em busca de soluções para o crescimento. O governo deve trabalhar para gerar oportunidades para os cidadãos e sabemos do potencial que a construção civil tem para isso.”
Em busca deste incentivo, a Caixa anunciou para os empresários locais subsídios especiais para as construtoras investirem em novos lançamentos, como a possibilidade de financiamento do Minha Casa, Minha Vida para pessoas na faixa de 1,5 salário mínimo. “A Caixa já investiu R$ 65 bilhões em 2016 e precisa investir mais R$ 24 bilhões. Queremos a ajuda de todos aqui para isso. Queremos bater esta meta. Na região já aplicamos R$ 1,7 bilhão e temos a expectativa de aplicar mais R$ 300 milhões. A ideia é passar disso e para isso queremos facilitar nossos procedimentos”, afirmou o vice-presidente de Habitação da Caixa, Nelson Antonio de Souza.
Os participantes também ressaltaram algumas dificuldades que estão encontrando e algumas dúvidas sobre as facilidades apresentadas. “Sei que amanhã será melhor do que o cenário que temos hoje. Não sei a velocidade, mas quanto mais nos unirmos, criarmos parcerias entre o governo e as empresas do setor para buscarmos soluções, mais rápido voltaremos a crescer. Esta nova faixa de 1,5 vem ao encontro com alguns obstáculos que encontramos e nos ajudará bastante. Nenhum país no mundo cresce sem a construção civil e queremos encabeçar esta mudança”, disse o presidente da Abrainc, Rubens Menin.
O encontro também contou com a participação do economista do índice FipeZap, Eduardo Zylberstein, que trouxe uma visão otimista para os próximos anos. “Entendo que teremos uma redução na taxa de juros. Tivemos ciclos de crescimento e queda brusca nos últimos 50 anos e isso não é bom para ninguém. Não tem como se planejar. Acredito que nos próximos anos o mercado ficará menos volátil, o que auxiliará a todos em um crescimento sustentável. Acredito que estas facilidades para créditos oferecidos pela Caixa virão ao encontro com isso para ajudar ainda mais a construção.”
(Nikolas Capp)

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