IGMI-R Abecip aponta queda de 0,26% nos preços dos imóveis em maio

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

IGMI-R Abecip aponta queda de 0,26% nos preços dos imóveis em maio

Após uma pequena variação negativa em abril (-0,05%), o IGMI-R Abecip para o Brasil apresentou uma nova queda em maio, desta vez mais significativa (-0,26%). A variação acumulada do indicador nos primeiros cinco meses de 2017 foi de 0,48%. No entanto, a magnitude desta variação negativa foi inferior à observada nos primeiros cinco meses de 2016 (-1,01%), mostrando alguma tendência de estancamento nas quedas dos preços nominais dos imóveis residenciais entre os dois períodos. Na perspectiva do acumulado em 12 meses, esta tendência aparece com a queda observada em abril (-1,82%) dando lugar a uma queda inferior (-1,73%) em maio.
A variação negativa dos preços dos imóveis residenciais no mês de maio foi praticamente generalizada entre as capitais para as quais o IGMI-R Abecip é calculado, excetuando-se Salvador, que apresentou estabilidade.
Do ponto das variações acumuladas nos acumulados em 12 meses, todas as nove capitais mostraram quedas, porém com diferentes tendências: comparando-se os resultados de abril e maio tivemos desacelerações nos ritmos de quedas em São Paulo (-1,74% para -1,49%), Rio de Janeiro (-3,87% para -3,72), Recife (-1,38% para -1,30%) e Salvador (-2,74% para -1,78%).
No sentido inverso, apresentando acelerações nas quedas acumuladas em 12 meses entre abril e maio temos Belo Horizonte (-2,04% para -2,40%), Fortaleza (-0,06% para -0,86%), Curitiba (-0,07% para -0,16%), Porto Alegre (-0,98% para -1,03%) e Goiânia (-1,37% para -2,22%).
“A dinâmica dos preços do mercado imobiliário residencial nestes primeiros cinco meses do ano, de acordo com os resultados do IGMI-R Abecip, aponta para uma recuperação lenta e sujeita a oscilações nos resultados de curto prazo, reproduzindo o contexto da retomada do nível de atividade em geral da economia brasileira”, analisa Paulo Picchetti, coordenador do índice e professor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas.
Por um lado, a forte desaceleração dos vários indicadores de inflação no país impacta positivamente as decisões de consumo dependentes de financiamento, viabilizando a trajetória de redução das taxas de juros. No entanto,

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