Índice de Imóveis Residenciais aponta variações positivas em algumas capitais no início do ano

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Índice de Imóveis Residenciais aponta variações positivas em algumas capitais no início do ano

Após registrar pequena variação positiva (0,08%) em dezembro de 2016, a média nacional do IGMI-R/ABECIP voltou a cair em janeiro de 2017 (-0,18%). Este comportamento, no entanto, não é homogêneo considerando-se separadamente as nove capitais atualmente pesquisadas pelo IGMI-R/ABECIP. Enquanto São Paulo (-0,20%), Rio de Janeiro (-0,67%), Belo Horizonte (-0,14%), Recife (-0,08%), Salvador (-0,24%) e Goiânia (- 0,35%) mostraram quedas nos preços entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, Fortaleza (0,17%), Curitiba (0,23%) e Porto Alegre (0,40%) apresentaram variações positivas no mesmo período.
Apesar desta queda verificada na comparação entre janeiro de 2017 e dezembro de 2016, a comparação interanual revela a continuação da tendência de desaceleração no ritmo de queda nos preços dos imóveis residenciais. Comparando-se janeiro de 2017 contra janeiro de 2016, a queda acumulada nos preços no período (-2,23%) foi ligeiramente inferior à verificada na comparação anterior, de dezembro de 2016 contra dezembro de 2015 (-2,26%).
Esse resultado em termos de comparação interanual também não foi homogêneo entre as nove capitais. Apenas Fortaleza mostrou um crescimento entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017 (1,21%), tendo as demais oito capitais pesquisadas pelo IGMI-R/ABECIP apresentado reduções no mesmo período. Dentre essas, apenas São Paulo e Rio de Janeiro tiveram uma aceleração na queda com relação ao verificado no mês anterior. No caso de São Paulo, a queda na comparação entre dezembro de 2015 e dezembro de 2016 foi de -2,39%, acelerando para -2,51% na comparação entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. No caso do Rio de Janeiro, considerando-se os mesmo dois períodos, a queda passou de -3,85% para -4,40%. Belo Horizonte, Recife, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Goiânia, seguindo o mesmo padrão da média nacional, apresentaram desacelerações nas respectivas quedas de preços nas comparações interanuais.
Um elemento importante de ponderação do resultado em termos de variação mensal é o número de transações utilizadas no cálculo do IGMI-R/ABECIP, tradicionalmente menor no primeiro mês do ano. Este fator soma-se a outros ligados ao atual contexto macroeconômico, impondo alguma volatilidade nos resultados mensais. No entanto, esta volatilidade não invalida a análise de tendência, que no momento aponta para um estancamento do processo de quedas nos preços nominais dos imóveis residenciais. Esta percepção é reforçada pelos fundamentos ligados à expectativa de reversão do ciclo econômico ao longo do primeiro semestre de 2017. Além do processo de queda sustentável nas taxas de juros, merece consideração a melhoria nas condições de financiamento no caso específico do mercado imobiliário.
Confira os gráficos aqui.
Fonte: Abecip

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