Índice Nacional de Custo da Construção ficou em 0,41% em abril

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Índice Nacional de Custo da Construção ficou em 0,41% em abril

O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) ficou em 0,41% em abril, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,79%, segundo dados da Fundação Getulio Vargas. O INCC-M acumula altas de 2,06% no ano e de 7,05% em 12 meses.
O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,29%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,38%. O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,52%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,16%.
Cinco capitais apresentaram desaceleração em suas taxas de variação: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). Em contrapartida, Salvador (BA) e Porto Alegre (RS) registraram aceleração.
No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, o índice correspondente a Materiais e Equipamentos registrou variação de 0,28%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,38%. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para instalação, cuja taxa passou de 0,79% para 0,43%.
A parcela relativa a Serviços passou de uma taxa de 0,38%, em março, para 0,33%, em abril. Neste grupo, vale destacar a desaceleração da taxa do subgrupo taxas de serviços e licenciamentos, cuja variação passou de 2,40% para 0,51%.
O índice referente à Mão de Obra registrou variação de 0,52%, devido aos reajustes salariais registrados em Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,16%.
Confiança
O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,2 ponto em abril, atingindo 67 pontos. A segunda alta consecutiva foi, no entanto, insuficiente para reverter a tendência de queda observada desde novembro de 2013, como ilustra a redução de 0,2 ponto do índice na margem, quando expresso em médias móveis trimestrais. O resultado sinaliza a persistência de um ritmo muito fraco de atividade neste segundo trimestre.
A suave elevação do ICST no mês deveu-se, majoritariamente, à melhora da percepção das empresas em relação aos meses seguintes: o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,1 ponto, alcançando 72,2 pontos. Dentre os quesitos que integram o índice-síntese, a expectativa com a situação dos negócios para os próximos seis meses foi o que mais contribuiu para a alta no mês, com uma variação de 3,7 pontos em relação a março.
Já o Índice da Situação Atual (ISA-CST) apresentou a quarta queda consecutiva, ao recuar 0,6 ponto, alcançando 62,4 pontos, o menor nível da série iniciada em julho de 2010. O quesito que mais contribuiu negativamente para queda do ISA-CST foi o que mensura o grau de satisfação das empresas com a situação atual dos negócios, com queda de 1 ponto em relação ao mês anterior.
O declínio da atividade do setor vem impactando diretamente o mercado de trabalho e, em especial, a contratação de mão de obra qualificada. Isso vem se refletindo no quesito sobre Fatores Limitativos da Sondagem, em que a percepção de Escassez de Mão de Obra vem apresentando fortes recuos.
O quesito, que já chegou a ser assinalado como a principal dificuldade, hoje está entre os que menos preocupam o empresariado do setor. No sentido oposto, a Demanda Insuficiente vem sendo crescentemente apontada como um fator limitativo ao longo dos últimos anos.
Com informações da FGV

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