Minha Casa Minha Vida pode ter cota para trabalhadores da construção civil
Para autora da proposta, senadora Vanessa Grazziotin, é importante que operários tenham essa garantia
O projeto (PLS 331/2015) altera a lei que institui o Minha Casa Minha Vida ao estabelecer que 5% do total das unidades habitacionais do programa sejam destinadas aos operários da construção civil. Ele foi apresentado pela senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, e aguarda análise na Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo. O relator é o senador Randolfe Rodrigues, do PSOL do Amapá.
A senadora observa que nenhuma proposta em análise no Congresso Nacional inclui esse grupo entre os beneficiários. Apesar do percentual pequeno, ela justifica que é importante que eles possam ter uma garantia para facilitar o acesso à casa própria. “O programa Minha Casa Minha Vida viabiliza o maior sonho de uma família, que é ter uma casa própria. Eu creio que esse percentual é muito pequeno, mas é muito importante e até simbólico, dos operários da construção civil terem a possibilidade e certa facilidade em relação aos demais, de acessar o direito a sua casa própria”, disse.
Entre os critérios levados em consideração atualmente, o Minha Casa Minha Vida prioriza as famílias que residem em áreas de risco, desabrigadas, com pessoas com deficiência ou com mulheres como responsáveis. A maioria dos operários da construção civil, por sua vez, preenche os requisitos básicos, mas sofrem com a burocratização, como destaca Vanessa.
(Com informação da Rádio Senado)
