SindusCon-SP: Em reunião com Doria, construtores firmam apoio ao projeto Espaço Vida

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

SindusCon-SP: Em reunião com Doria, construtores firmam apoio ao projeto Espaço Vida

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB) falou a um grupo de 160 empresários da construção civil, nesta terça-feira (31) na sede do SindusCon-SP.
No encontro, realizado pelo SindusCon-SP, Associação Paulista de Empresários de Obras Públicas (Apeop) e Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o prefeito fez um balanço dos primeiros 30 dias de administração municipal e apresentou o projeto Espaço Vida, que visa à reformulação e ampliação dos 83 centros de acolhida aos moradores de rua da cidade.
O prefeito falou da importância de dar dignidade às pessoas em situação de rua e chamou os empresários presentes a participarem dessa reformulação dos centros de acolhida. “Precisamos ter uma atitude humanitária. Além disso, os negócios também são influenciados positivamente. Se tivermos menos pessoas nas atuais circunstâncias teremos uma cidade melhor. Quem aqui se prontifica a nos ajudar?”, perguntou. Prontamente sócios e executivos de 52 empresas se comprometeram a colaborar com mão de obra, materiais e recursos.
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto falou da importância do encontro e da ação do prefeito. “A oportunidade de colaborar com a nossa cidade suplanta qualquer outra ação. É importante destacar que não há nem haverá nenhuma contrapartida ao setor.”
Projeto
O projeto, elaborado pelo escritório Anastassiadis Arquitetos, inicialmente para o Complexo da Rua Prates, no Bom Retiro, prevê a construção de módulos individuais para os moradores de rua dormirem com maior privacidade e terem lugar para guardar seus pertences. Também constam do projeto canis e gatis para os animais dos moradores de rua e espaço para as carroças, além de refeitório, lavanderia, oficinas para aprendizado e área para a prática de esportes.
O secretário-adjunto de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, listou as questões que mais levam as pessoas a viver em situação de rua: desemprego, falta de moradia, baixa escolaridade e qualificação profissional, problemas familiares e dependência química de álcool e outras drogas. “A intenção destes equipamentos reformulados e ampliados é proporcionar uma rotina de atividades e de dignidade às pessoas que hoje moram na rua.”
Dados apresentados na reunião de hoje apontam que, apesar de a cidade ter 20 mil pessoas vivendo nas ruas, somente 8.500 utilizam os serviços dos centros de acolhida. Os motivos da baixa demanda seriam, principalmente, as condições em que hoje estão esses espaços da prefeitura, administrados por Organizações Não-Governamentais.

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