SindusCon-SP: Em seis meses Campinas perde 2.702 postos de trabalho na construção

No primeiro semestre de 2016, a construção civil de Campinas cortou 2.702 postos de trabalho, queda de 11,37% em relação a dezembro de 2015. Em junho, houve redução de 0,57% nas vagas em relação a maio, com o fechamento de 118 postos de trabalho. O saldo de trabalhadores foi de 20.810 para 20.692.
Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Dentre as cidades integrantes da Regional do SindusCon-SP em Campinas, as maiores quedas ficaram com Rio Claro (-3,05%) e Indaiatuba (-2,90%), que perderam 81 e 185 vagas, respectivamente.
Veja abaixo os números das principais cidades integrantes da Regional do SindusCon-SP em Campinas:

Para o diretor da Regional do SindusCon-SP em Campinas, Márcio Benvenutti, o resultado de junho é reflexo da situação nacional e deve cair ainda mais se não forem adotadas medidas emergenciais para estimular a atividade do setor. “O setor voltará a empregar rapidamente se medidas urgentes destinadas à expansão da infraestrutura e à contratação de habitação popular forem tomadas”, afirma.
Brasil
Em junho, a construção civil brasileira registrou queda de -1,18% no nível de emprego na comparação com maio – a 21ª queda consecutiva (desde outubro de 2014). Com o fechamento de 33,02 mil postos de trabalho, o saldo de trabalhadores ficou em 2,76 milhões.
Com o corte de 139,1 mil vagas no primeiro semestre de 2016, o saldo em 12 meses é de – 465 mil postos de trabalho. Desconsiderando efeitos sazonais, o número de vagas fechadas em junho foi de 43,8 mil (-1,56%).
Estado de São Paulo
Em junho, houve queda de 1,32% no emprego em relação a maio, com redução de 9,86 mil vagas. O estoque de trabalhadores foi de 746,1 mil em maio para 736,3 mil em junho. Desconsiderando a sazonalidade, houve queda de 2,20% (-16,4 mil vagas).