SindusCon-SP: Não podemos e não devemos desperdiçar esse momento para as mudanças necessárias
No momento em que o Brasil dá um passo importante em direção à saída da crise, o setor da construção anseia por celeridade rumo às mudanças necessárias.
Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) é preciso uma política permanente para a habitação, com um programa que não se restrinja ao âmbito de uma gestão ou de um partido.
O déficit de infraestrutura que atrasa o desenvolvimento do País somente será sanado se retomarmos as concessões e as parcerias público-privadas. É necessário que o Estado se ocupe da articulação, oferecendo às empresas atratividade financeira e segurança de que as regras não mudarão ao longo dos contratos. Estas precisam de previsibilidade e segurança jurídica para a retomada de investimentos.
A indústria da construção está concluindo as obras em andamento ainda sem perspectiva de assinar novos contratos. O setor que perdeu 700 mil postos de trabalho nos últimos dois anos requer urgentemente a retomada da confiança. Sem novos investimentos, a construção continuará sendo obrigada a desempregar massivamente.
O País reúne condições para começar a equacionar o desajuste fiscal, executar as reformas necessárias, baixar os juros e deter a inflação. “Não podemos e não devemos desperdiçar esse momento. Esperamos que a classe política tome todas as atitudes necessárias para acelerar a saída da crise”, conclui o presidente do SindusCon-SP (Sindicato da Construção), José Romeu Ferraz Neto.
