SindusCon-SP: RET de 4% para faixa 1,5 do MCMV é contrassenso

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

SindusCon-SP: RET de 4% para faixa 1,5 do MCMV é contrassenso

Entidade pede ao governo federal alíquota de 1%, igual ao faixa 1

No fim de outubro o governo federal se comprometeu com o setor da construção que as faixas 1 e 1,5 da terceira fase do programa Minha Casa, Minha Vida entrarão em vigor no início de 2016 – as faixas 2 e 3 devem ser lançadas ainda este mês.

Alguns ajustes ainda deverão ser feitos pela União, mas um tema preocupa o setor: a possibilidade da faixa 1,5 ter uma alíquota de 4% do Regime Especial de Tributação (RET) ao invés do 1% hoje garantido para a faixa 1.

Para o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) o RET de 1% é fundamental para o sucesso do faixa 1,5. “É um contrassenso o governo dar subsídio para as faixas que atendem a população mais necessitada e tomar parte de volta se optar pelos 4%”, afirmou o vice-presidente da Habitação Popular do SindusCon-SP, Ronaldo Cury.

Em São Paulo, por exemplo, o imóvel tem que custar menos de R$ 135 mil reais para a faixa 1,5. “Com a alíquota mais alta será difícil não ultrapassar esse teto”, acrescentou Cury.

As empresas pagam o RET sobre o faturamento como um tributo único que substitui o PIS, a Cofins, o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

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