Secovi-SP e Fiabci-Brasil debatem os rumos da economia e da política

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Secovi-SP e Fiabci-Brasil debatem os rumos da economia e da política

Em debate sobre o cenário político e econômico do país durante reunião-almoço realizada pelo Secovi-SP e a Fiabci-Brasil em 2 dezembro, o economista e ex-presidente do Banco Central Antônio Afonso Celso Pastore, afirmou que um caminho para superarmos a atual crise econômica passa, obrigatoriamente, pela reforma da previdência, pelo fim do salário mínimo indexado, pela abertura econômica para o investimento estrangeiro; e pelo fim do impulso ao crescimento mediante concessão de crédito e do aumento do gasto público.
“Ocorre que isso é exatamente o contrário a tudo aquilo que o governo pensa”, afirmou. Na ocasião, o economista apresentou aos empresários do setor imobiliário indicadores da economia, como taxa de desemprego; nível de endividamento do governo, das famílias e das empresas (todos em alta); concessão de crédito; investimentos das empresas e do setor público; desempenho da indústria e insumos da construção (todos em queda).
Eliane Cantanhêde, colunista de política do jornal O Estado de S. Paulo e da Globo News, delineou o ambiente de incertezas em relação a eventual impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Essa é uma questão que ninguém sabe responder”, frisou.
Sobre o setor imobiliário, Antonio de Lazzari Junior, ex-presidente da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), pontou os quatro pilares de sustentação do financiamento de imóveis: taxa de emprego, confiança do tomador de empréstimo, rendimento real e inadimplência. “Infelizmente, todos eles estão abalados. É fundamental que sejam resgatados para que o setor consiga retomar suas atividades”, disse.
Claudio Bernardes, presidente do Secovi-SP, apresentou um balanço do setor. “Deveremos encerrar 2015 com queda de 38% em lançamentos, 20% em vendas e uma alta de 5% no estoque de unidades prontas, na planta e em construção. Em nível nacional, os lançamentos devem se retrair 24% e as vendas, 7%”, estimou.
Para o presidente da Fiabci-Brasil, Rodrigo Luna, a retomada só virá quando houver os indispensáveis ajustes na economia e a crise política for equacionada. (Com informações do Secovi-SP)

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