Usina de Resíduos da Construção Civil de Bauru é preparada para entrar em operação
A capacitação dos funcionários que vão trabalhar na Usina Municipal de Reciclagem de Resíduos Sólidos da Construção Civil, em Bauru, começou a ser realizada no último dia 20. Servidores das Secretarias do Meio Ambiente (Semma), de Obras e do Bem-Estar Social (Sebes), do município, serão capacitados pela empresa especializada Central Americana de Treinamentos, Licitações e Serviços (C.A.T). “Os trabalhadores devem ser propagadores dos serviços da usina. Por exemplo, os assistentes sociais da Sebes vão levar essas informações do destino correto aos Cras (Centro de Referência e Assistência Social)”, explica a coordenadora de projetos da C.A.T., Yara Branco.
A usina, que foi inaugurada no fim do ano passado, teve o custo de R$ 1.171.608,00, verba garantida a fundo perdido, da União, segundo informou a Prefeitura. A usina vem solucionar uma questão frequente na cidade: o descarte irregular de pequenos resíduos da construção.
A engenheira ambiental da Semma, Larissa Mituuti, explica que a pasta responsável pelo funcionamento da usina será a Secretaria de Obras, já que ela fica no mesmo espaço da Usina de Asfalto do município. “Só vai entrar na usina o que vier dos Ecopontos, ou seja, o que vem do pequeno gerador. Os Ecopontos têm uma limitação de 1 m³ cúbico por munícipe”.
Como descartar?
O munícipe inicia o processo de descarte em casa, separando tijolos, restos de concreto, areia, latas de tinta, e leva a um dos 7 ecopontos espalhados pela cidade. No Ecoponto, é feita a separação deste material e os caminhões da própria Prefeitura levarão até a usina de reciclagem.
O local tem a capacidade de processamento de, no mínimo, 40 toneladas/hora de resíduos da construção civil (RCC). A Usina é composta por alimentador vibratório, levitador de impacto, esteiras de transporte, imã permanente, quadro elétrico, sistema antipó, sistema antirruído e peneira vibratória.
