Workshop: Energia Solar Fotovoltaica trouxe soluções e aplicações para uso em larga escala

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Workshop: Energia Solar Fotovoltaica trouxe soluções e aplicações para uso em larga escala

Os edifícios no Brasil respondem por 51% da energia consumida no país. Com destaque para os prédios residenciais, a demanda pelo recurso vem aumentando ano a ano, de acordo com as exigências de conforto do consumidor.
O SindusCon-SP debateu o tema, por meio de seus comitês de Tecnologia e Qualidade (CTQ) e de Meio Ambiente (Comasp), com ênfase nos recursos da luz solar, no workshop técnico Energia Solar Fotovoltaica e suas aplicações nas edificações, nesta quinta-feira (30).
O vice-presidente do CTQ, Jorge Batlouni Neto, ressaltou a importância do tema e da junção de diferentes entidades, empresas e governo para debater o assunto. “Com essas iniciativas é mais fácil caminharmos para a mesma direção e obtermos melhores resultados”, comentou ao abrir o evento.
A apresentação de várias possibilidades tecnológicas e a aplicação, tanto em grandes edifícios como em habitações populares, trouxe a empresários do setor uma visão de como a captação da energia solar pode mudar o que é hoje a matriz energética brasileira.
A coordenadora técnica do Comasp, Lilian Sarrouf, reforçou a necessidade de as entidades, governos e empresas trabalharem conjuntamente para o sucesso do uso da energia solar fotovoltaica, que tem tido seu uso ampliado. “O interesse pelo uso dessa energia está crescendo. Novas tecnologias estão sendo incorporadas, o que vai facilitar a difusão do uso. Quanto a financiamentos e incentivos, é necessário trabalharmos junto com associações ligadas ao tema, como estamos fazendo hoje, realizando este evento com apoio de entidades que também podem se beneficiar do uso da energia fotovoltaica”, defendeu Lilian.
Para o coordenador da Comissão de Trabalho de Sistemas Prediais do CTQ, Renato Soffiatti Mesquita, o domínio das tecnologias e a queda dos custos, devem fazer com que o Brasil consiga expandir esse uso. “Vai ser uma melhoria de qualidade para os nossos empreendimentos. Será mais um diferencial para as construtoras oferecerem”, concluiu.
Ainda há espaços a serem explorados na construção civil para o uso da energia solar fotovoltaica. Para o coordenador-adjunto do CTQ, Renato Genioli Júnior, a utilização de módulos de captação em projetos do Programa Minha Casa, Minha Vida é uma das possibilidades de aplicação em larga escala. “Tivemos apresentações de soluções e de projetos desconhecidos, até mesmo da maioria de nós. As pessoas que palestraram neste workshop são fontes riquíssimas de informação. Algumas conversas, aqui mesmo no evento, já terão desdobramentos importantes, ” comemorou.
O coordenador do CTQ, Yorki Estefan, ressaltou que as novas tecnologias precisam se adequar a fatores econômicos como produtividade e competitividade. “As soluções energéticas em edifícios tendem a ser cada vez mais diversificadas e os requisitos de sustentabilidade estão sendo incorporados aos nossos empreendimentos. Esperamos desenvolver, em conjunto, soluções técnicas e políticas públicas de incentivo a essa utilização”, reforçou.
Produção de energia e emissão de poluentes
Os índices de emissão de poluentes da produção de energia no Brasil, atingiu, já em 2014, números esperados somente para 2030. Esse aumento se deveu, principalmente à crise hídrica. Até 2012, o percentual de energia produzida por meio das termelétricas era de 9%.
Atualmente esse número já subiu para 23%. As perspectivas não são otimistas, já que o consumo tende a subir se o país não se comprometer com eficiência energética, que é o caminho mais barato para reduzir o consumo, garantindo conforto térmico, visual e acústico.

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