LAB Técnico: Comgás busca reduzir custos de geradores

Rafael Marko

Por Rafael Marko

LAB Técnico: Comgás busca reduzir custos de geradores

IMG_1138A Comgás está realizando um trabalho para trazer mais fornecedores e assim reduzir o custo dos equipamentos para geração e cogeração de energia. Esta foi uma das novidades anunciadas pela empresa, no LAB Técnico realizado em 21 de junho, na reunião do Comitê de Tecnologia e Qualidade (CTQ) do SindusCon-SP.

O gerente de Novas Construções da empresa, Rodrigo de Oliveira Barbosa, apresentou uma série de aplicações e soluções da utilização do gás em empreendimentos. Nas áreas comuns, pode-se utilizar o insumo desde a instalação da rede para o aquecimento dos chuveiros no canteiro de obras, que posteriormente irá abastecer as futuras unidades. Outra aplicações são para aquecer a piscina, a lavanderia coletiva, a churrasqueira e o forno de pizza, além da instalação de geradores e Combined Heater Power (CHP).

IMG_1148Nas áreas privativas, as aplicações podem ir além do tradicional abastecimento de forno e fogão e do aquecimento de água. Incluem pontos para lareiras, secadores de roupa e churrasqueiras e aquecimento do ambiente por piso radiante.

Barbosa mostrou em detalhes uma série de aplicações que trouxeram valor agregado aos empreendimentos e conforto aos usuários do Jardim das Perdizes, da Tecnisa: 25 km de rede, ramais dos canteiros utilizados para fazer as ligações com os fogões e aquecedores de água de 1.530 unidades, aquecimento em 4 piscinas, lavanderias, secadoras, usina de cogeração, gerador de becape sem uso de diesel etc.

IMG_1190Na sequência, o gerente de Geração Distribuída da Comgás, Pedro Luiz Mendes da Silva Jr., apresentou diversos cases de empreendimentos que utilizam equipamentos a gás de geração ou cogeração de energia, para finalidades como eletricidade e climatização, com expressiva redução de custos.

Entre estes empreendimentos, citou os cases: Rochavera, Infinit Tower, Berrini One, aeroporto de Viracopos, estádio Allianz Parque, hospitais Albert Einstein e Sírio Libanês, Atrium IX, JK1455, agência bancária do Santander, Academia Bio Ritmo e o empreendimento residencial em construção Saint Paul.

Mendes da Silva citou como vantagens dos equipamentos de geração de energia a gás, ausência de estoques de diesel e de problemas trabalhistas, melhora da logística, sustentabilidade, autonomia e diminuição do ruído. Com os preços dos equipamentos para edificações comerciais competitivos, o desafio agora é obter o mesmo com os equipamentos para utilização em empreendimentos residenciais.

Eletropaulo
IMG_1065Na reunião do CTQ, Moacir Fernandes, coordenador técnico da Eletropaulo, apresentou os diversos sistemas subterrâneos de distribuição de energia elétrica da empresa e as ações de prevenção de danos a esses sistemas.

Segundo explicou, a Eletropaulo fornece cadastros para orientar sobre o posicionamento das redes subterrâneas e equipes técnicas para dar suporte às empresas. Isto permite a mitigação de acidentes, como o ocorrido quando um tirante de uma construtora danificou uma instalação subterrânea da empresa.
IMG_1076Fernandes relatou também as autorizações que a Eletropaulo precisa providenciar. Para redes com mais de cem metros, há necessidade de obter Termo de Permissão de Uso e Alvará de Instalação junto à Convias, num processo que demora de 30 a 45 dias se não houver outras redes subterrâneas da Sabesp, Comgás ou de telecomunicações. A seguir, é preciso pedir um Termo de Permissão e Ocupação de Vias à CET, que leva cerca de 15 dias.
O coordenador do CTQ, Renato Genioli, lembrou que a Convias informou ao SindusCon-SP que a Eletropaulo tem uma pré-autorização para realizar as obras. Fernandes afirmou que o jurídico da Eletropaulo exige que a companhia obtenha formalmente as autorizações. Ele explicou que, no caso de redes de menos de cem metros e que não precisem dobrar esquinas, não é necessário obter autorização da Convias, apenas da CET pelo site, via Sistema TPov, em operação desde 5 de fevereiro.
Já em casos específicos, ainda é preciso obter autorização de Iphan, CPTM, Autoban, Ecovias e Secretarias de Obras de outros municípios.

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