Construcarta Nível de Atividades: Contratações refletem lenta melhora da atividade

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Construcarta Nível de Atividades: Contratações refletem lenta melhora da atividade

A Sondagem da FGV realizada em maio apontou o crescimento da confiança da Construção (ICST), de 0,4 ponto na comparação com abril, já feito o ajuste sazonal. O crescimento resultou da melhora das expectativas empresariais (IE), uma vez que a percepção corrente dos negócios (ISA) registrou queda, depois de 3 meses consecutivos de alta.
Vale notar que na comparação com maio do ano passado, o ICST subiu 8,3 pontos, o IE aumentou 9,6 e o ISA, 6,8 pontos. Ou seja, as expectativas continuam avançando mais que a percepção em relação a situação corrente dos negócios. Por outro lado, os indicadores também mostram que a atividade setorial, com alguns altos e baixos, tem avançado desde 2016.
Essa melhora lenta tem repercutido no emprego. Vale notar que em março o número de empregados com carteira na construção registrou variação de – 3,18% na comparação com março de 2017, a menor taxa desde dezembro de 2014. Com esse resultado, o trimestre se encerrou com queda de 3,85% em relação ao mesmo período do ano passado, mas na comparação com dezembro, há um saldo positivo de 23,8 mil postos, confirmando uma dinâmica melhor para o setor.
Vale notar ainda que o segmento de engenharia e arquitetura, considerado antecedente do ciclo de produção, tem taxa positiva no trimestre (2,4%) na comparação com o mesmo período de 2017.
De fato, a sondagem da construção vem registrando uma maior disposição dos empresários em contratar. O gráfico a seguir mostra as assinalações de aumento e redução do emprego. As duas barras quase se equiparam, o que sinaliza que essa dinâmica mais favorável (ou menos negativa) do emprego deve prosseguir.
Em 2018, o setor assiste uma dinâmica diferente da observada no ano passado quando a liberação dos recursos das contas inativas do FGTS impulsionou a demanda das famílias e a produção informal. Sem os recursos do FGTS, os gastos das famílias não apresentam o mesmo fôlego – o volume de vendas de materiais de construção que registrou alta em todos os trimestres do ano passado (na comparação com o trimestre anterior, livre da sazonalidade), teve no primeiro trimestre de 2018 retração de 2,1% em relação o último do ano passado. Como a produção formal ainda melhora muito lentamente, o resultado do PIB da construção do primeiro trimestre ainda vai frustrar as expectativas de crescimento.
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