Emprego na construção de Piracicaba reage após 18 meses em queda

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Emprego na construção de Piracicaba reage após 18 meses em queda

O nível de empregos na construção civil de Piracicaba amargava índices negativos desde fevereiro de 2016, exceto quanto se manteve estável em setembro, com índice zero, e em janeiro de 2017 com a geração de apenas uma vaga formal na construção civil.

Emprego Piracicaba

Contudo, no mês de agosto, o município quebrou o jejum e criou 71 postos de trabalho no setor. O número corresponde a uma alta de 1,19%, a maior desde dezembro de 2015. Os dados são da pesquisa realizada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

A variação entre 2016/2017 para agosto ainda é negativa, marcando -14,48%, porém, é a menor diferença desde fevereiro – quando a comparação com o mesmo mês do ano anterior registrou -15%. Vale lembrar que nos primeiros seis meses deste ano, a construção de Piracicaba perdeu 736 vagas com carteira assinada.

Emprego em Piracicaba

Curva de tendência da variação de 2017/2016

“O ano de 2017 realmente está sendo um ano de desafios para a construção civil no Brasil e em nossa região. Ainda não conseguimos recuperar o volume de 2016, porém, a redução na diferença entre ano passado e este ano já nos remete a uma tendência de reação do mercado”, explica o diretor da regional do SindusCon-SP em Campinas, Marcio Benvenutti. 

Nacional
O nível de emprego na construção civil brasileira subiu 0,07% em agosto em relação a julho. Com a contratação de 1.653 trabalhadores, o estoque de trabalhadores foi de 2,458 milhões para 2,460 milhões. As duas altas seguidas ajudaram a diminuir o resultado negativo dos últimos 12 meses (-9,46%). Na comparação com agosto de 2016, a redução chega a 12,25%.

Ao se desconsiderar os efeitos sazonais*, o emprego registrou queda é de 0,53% em agosto na comparação com julho (-12.844), chegando a 35 baixas consecutivas.

A oscilação positiva no nível de emprego da construção civil brasileira deve ser vista com cautela, segundo o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “Afinal, o crescimento foi de apenas 0,07% e desta vez não abrangeu o Estado de São Paulo, onde ocorreu queda de 0,23%”, comentou.

Em agosto, na comparação com julho, registraram alta os segmentos Engenharia e Arquitetura (1%), Preparação de terreno (0,70%) e Infraestrutura (0,39%). Na outra ponta, Obras de instalação e Incorporação de imóveis tiveram baixa de 1,32% e 0,27%, respectivamente.

Em 12 meses, todos os segmentos apresentam queda, sendo as maiores baixas em Imobiliário (-12,69%), Obras de acabamento (-11,16%) e Preparação de terreno (-9,70%).

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