Empresas apresentam dúvidas ligadas ao meio ambiente em reunião do Comasp

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Empresas apresentam dúvidas ligadas ao meio ambiente em reunião do Comasp

No encontro foram apresentados os novos projetos do SindusCon-SP sobre pegadas hídrica e gases de efeito estufa
O Comitê de Meio Ambiente (Comasp) do SindusCon-SP se reuniu nesta quinta-feira (8) com o objetivo de identificar o foco de prioridades das empresas para que possa estabelecer diretrizes para a atuação do Comitê, além dos projetos já previstos e em desenvolvimento.
A reunião foi aberta pelo vice-presidente da entidade, Francisco Vasconcellos, que destacou o trabalho realizado pelo comitê desde 1999, quando foi criado. “Nesse período nós direcionamos e orientamos as empresas em diferentes assuntos, fizemos manuais, treinamentos, capacitação e muitas outras ações. Queremos atuar em temas que impactam nos negócios das empresas.”
Para o coordenador do Comasp, André Aranha, foi importante “ouvir sobre alguns assuntos eminentes que as construtoras estão tendo mais dificuldade e que reconhecem que o Comasp possa atuar em seu auxílio”.
Entre as principais dificuldades apontadas pelos presentes está a resolução da Secretaria Estadual do Meio Ambiente que destina 20% do terreno para a manutenção de áreas verdes para aumento da permeabilidade. E dessa porção, 30% não podem ser utilizados de nenhuma forma. Outro ponto é a necessidade de que a poda de árvores dentro de uma área particular seja feita pela equipe da prefeitura o que carreta morosidade. “O ideal é que o município tenha empresas homologadas para fazer o serviço”, sugeriu o membro do Comitê de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP, Yorki Stefan.
Outro ponto levantado é o questionamento do Ministério Público sobre licenças e alvarás expedidos pelos órgãos ambientais, como, por exemplo, na remediação de áreas contaminadas.
Também foi mencionada a dificuldade na regularização das empresas no Cadastro Técnico Federal do Ibama referente à aquisição de madeira (DOF) e relatórios de resíduos, a regularização das empresas no cadastro da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) e a identificação das principais dificuldades encontradas pelas construtoras para atendimento à resolução Conama 307/2002 que trata de resíduos de construção civil.
Novos projetos
Entre os novos projetos está a elaboração de um guia metodológico que oriente e padronize a elaboração de inventários de pegada hídrica no setor de edificações. Por meio deste material será possível determinar qual é o índice relativo de consumo dos empreendimentos e das obras, qual é a pegada hídrica das empresas, quanto consumimos de água (m³) para produzirmos 1 m² de área construída etc.
Para o desenvolvimento desta metodologia estão previstas seis etapas a serem realizadas por um Grupo de Trabalho (GT) constituído por consultores e profissionais de construtoras interessadas no tema, coordenado pelo SindusCon-SP. O prazo para conclusão do trabalho é de seis meses a partir da constituição do GT.
Também foi apresentado o projeto de atualização do Guia Metodológico para Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa na Construção Civil, a elaboração de uma ferramenta de cálculo de emissões de GEE para o setor da construção civil e a criação de um banco de indicadores de emissões do setor, incluindo fabricantes.
A coordenadora técnica do Comasp, Lilian Sarrouf, destaca a relevância no desenvolvimento destas novas ferramentas e reforça a necessidade de acelerar a comunicação e a troca de informações do grupo para subsidiar a elaboração dos trabalhos e ações que o SindusCon-SP tem que tomar. “O Comasp tem desenvolvido diversos trabalhos com a finalidade de auxiliar as construtoras na implantação e gerenciamento das atividades relacionadas à sustentabilidade.”
Empresas interessadas em participar desses projetos devem procurar Mariana Carriles no telefone (11) 3334-5639 ou pelo e-mail [email protected]
(Enzo Bertolini)

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