Índice Abecip mostra tendência de recuperação nos meses mais recentes

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Índice Abecip mostra tendência de recuperação nos meses mais recentes

Apesar da ligeira queda registrada na passagem entre setembro e outubro (-0,02%), o IGMI-R/Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança) para o Brasil ficou muito próximo da estabilidade nominal, e deu sequência à trajetória de redução na queda acumulada em 12 meses, que ocorre de forma contínua desde o início de 2017. De fato, este indicador de variação acumulada em 12 meses também já se aproxima da estabilidade nominal, tendo registrado -0,86% em outubro.
IGMI-ROs números da variação do IGMI-R/Abecip em outubro ainda mostram uma heterogeneidade considerável entre as nove capitais analisadas pelo índice: enquanto São Paulo, Recife, Curitiba e Goiânia tiveram variações nominais positivas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre e Salvador tiveram quedas nos preços nominais de seus imóveis residenciais. Estas oscilações de curto prazo decorrem da volatilidade que caracteriza o processo de retomada lenta do mercado imobiliário, mas duas perspectivas temporais mais amplas ajudam a entender melhor esta tendência de retomada.
Do ponto de vista das variações acumuladas em 12 meses, apesar de Curitiba ser a única entre as nove capitais a apresentar ganhos nominais em outubro, dentre as demais, com exceção de Belo Horizonte e Salvador, todas tiveram reduções no ritmo de queda dos preços nominais entre setembro e outubro, a exemplo do indicador para o Brasil, que passou de uma variação acumulada em 12 meses de -1,03% em setembro para os -0,86 de outubro.
Outra forma de olhar os resultados em uma perspectiva temporal que dilui a volatilidade das variações mensais é a variação da média móvel de 6 meses contra os 6 meses anteriores. Em outubro, este indicador para o Brasil mostrou uma queda de -0,57%, inferior à variação acumulada em 12 meses no mês (-0,86%), mostrando a tendência de recuperação nos meses mais recentes. Nos casos de Belo Horizonte e Salvador, onde as quedas acumuladas em 12 meses cresceram entre setembro e outubro, as variações negativas da média móvel de 6 meses foram menores, indicando que nestes últimos seis meses alguma recuperação também parece estar se encaminhando.
A pior recessão da economia brasileira em termos de duração e profundidade terminou no último trimestre de 2016. Desde então, vários indicadores de nível de atividade econômica vêm apontando para uma recuperação, ainda que lenta e caracterizada por volatilidade no curto prazo. Os números recentes do IGMI-R/Abecip mostram que este início de recuperação vem acontecendo aos poucos no mercado imobiliário residencial, dentro da defasagem que se pode esperar do setor com relação à reversão do ciclo econômico.
Confira e baixe os gráficos no site.
Fonte: Abecip

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