Médica do Seconci-SP alerta para a importância da vacinação contra o H1N1

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Médica do Seconci-SP alerta para a importância da vacinação contra o H1N1

Em 2016, foram registradas 1.982 mortes em decorrência da Influenza A (H1N1), de acordo com dados do Ministério da Saúde. Considerando os diversos tipos de influenza, foram notificados 2.220 óbitos no total, dos quais 1.549 foram de pessoas com fatores de risco: idosos, portadores de doença cardiovascular, diabetes, obesidade, entre outros. “O vírus H1N1 sofreu uma mutação genética pela primeira vez desde 2010, mas não há motivo para preocupação”, explica a médica pneumologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), Marice Ashidani. “Ela foi detectada em tempo e incluída na composição da vacina trivalente que está sendo oferecida nesta temporada”.
A gripe por H1N1 apresenta sintomas comuns a toda gripe (febre acima de 37,8º, dor de garganta, na cabeça e no corpo, tosse e coriza), mas tem potencial maior para provocar uma evolução mais grave acarretando na Síndrome Respiratória Aguda (SRAG). O tratamento é feito com remédio antiviral, mas os médicos podem prescrever outros medicamentos para amenizar os sintomas, que em geral duram uma semana. A transmissão ocorre 24 horas antes do aparecimento dos sintomas, e dura por mais dois a três dias até o fim da febre, exceto em crianças e imunodeprimidos (como pacientes com câncer e aids), que transmitem durante mais tempo.
A transmissão ocorre por meio das secreções das vias aéreas que contaminam objetos, como maçanetas de portas e corrimãos. “A principal recomendação é higienizar as mãos frequentemente, com água e sabão ou álcool gel. Também é importante manter os ambientes arejados e sempre ventilados, além de evitar locais fechados com grande número de pessoas”, recomenda a médica.
Vacinação
Uma forma efetiva de prevenção é o uso da vacina contra a gripe. As doenças respiratórias são as que mais afastam os trabalhadores das suas funções, e vaciná-los contribui para evitar a perda de dias de trabalho, queda da produtividade, além de gastos com medicamentos. Com o objetivo de contribuir para que as empresas da construção não sintam esses efeitos, o Seconci-SP realiza anualmente a Campanha de Vacinação contra a Gripe, ao incentivar que as construtoras vacinem seus funcionários.
A vacina está disponível na rede privada e será oferecida na rede pública de todo o país pelo Ministério da Saúde. No Estado de São Paulo a dose já está disponível aos idosos e grupos prioritários.
Nas unidades de saúde de todo o Brasil, a vacina é aplicada nos seguintes grupos: crianças de 6 meses a 5 anos, gestantes, mães que acabaram de ter o bebê, idosos, profissionais da saúde, povos indígenas e pacientes portadoras de doenças crônica (câncer, problemas cardíacos, diabetes e obesidade mórbida). A vacina do Seconci-SP, das clínicas privadas e também da campanha governamental protege contra o H1N1 e outros tipos de vírus previstos para 2017.
Os pacientes do grupo com risco maior para complicações necessitam procurar atenção médica logo no surgimento dos sintomas iniciais para fazer o tratamento correto, já que o diagnóstico precoce evita possíveis agravamentos. “A melhor forma de se proteger é estar vacinado, uma vez que a vacina estimula a produção de anticorpos, diminuindo a chance de desenvolver a gripe em sua forma mais grave”, explica a médica.
Algumas pessoas têm reações adversar após a vacinação, o que é comum, como explica a médica. “Não pode criar trauma ou ter medo. A vacina é um estímulo ao sistema de defesa e é comum que o corpo responda eventualmente com febre e mal-estar, mas é a garantia de proteção ao longo do inverno”, conclui a médica do Seconci-SP. Não devem tomar a vacina pessoas com alergia a ovo, ao timerosal (Merthiolate®) e à neomicina.

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