Opinião: Construir o futuro

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Opinião: Construir o futuro

Os principais pré-candidatos às eleições presidenciais têm apresentado propostas que visam o reequilíbrio nas contas públicas, via contenção de despesas e aumento de receitas. Com isso, esperam uma rápida retomada dos investimentos privados e públicos, com geração de empregos.
Entretanto, este cenário desejável dificilmente se concretizará se algumas condicionantes não forem atendidas. A primeira é a construção de uma base parlamentar que viabilize a aprovação das medidas – tarefa dificultada por décadas de presidencialismo mais de ocasião que de coalizão.
Outra condicionante é a adoção de medidas microeconômicas infraconstitucionais que favoreçam os investimentos privados e aumentem a produtividade da economia, tais como desburocratização e agilidade nos licenciamentos para obras.
Serão indispensáveis concessões e Parcerias Público-Privadas efetivamente atrativas e dotadas da necessária segurança jurídica. Se bem sucedidas, fomentarão emprego em novas obras para geração de energia, para a melhoria da mobilidade urbana, de diversificação dos modais de transporte, de portos, aeroportos, saneamento básico, hospitais, presídios.
Também a habitação poderá gerar um volume expressivo de obras e emprego. O Programa Minha Casa, Minha Vida precisa contar em 2019 e nos anos seguintes com recursos suficientes para obras em andamento e novas contratações, ante o déficit habitacional de 7,8 milhões de moradias.
Para o segmento imobiliário, o resgate da confiança das famílias e dos investidores será fundamental e ainda requer acesso mais facilitado ao crédito. Estímulos a inovações em gestão e processos construtivos serão indispensáveis.
A indústria da construção será estratégica na geração de empregos no próximo governo, se as condições para a expansão de sua atividade forem dadas de forma contínua.
Uma contribuição legítima assegura a defesa da categoria
Para seguir representando os pleitos das empresas de toda a categoria econômica da indústria da construção paulista, o SindusCon-SP deliberou em Assembleia Geral Extraordinária do SindusCon-SP em 27 de abril, de forma regular e legítima, instituir a Contribuição Negocial Patronal.
Diferentemente da contribuição sindical, que se tornou facultativa inclusive com o apoio deste sindicato, a Contribuição Negocial é constitucional e devida por todas as empresas da categoria, associadas ou não à entidade.
Graças a essa contribuição, o SindusCon-SP conquistou diversos benefícios para as empresas nas Convenções Coletivas de Trabalho firmadas em maio e junho. E poderá seguir trazendo conquistas para toda a categoria, em suas diversas frentes de atuação: política, econômica, tecnológica, jurídica e ambiental.
*Conteúdo publicado originalmente na edição de 24 de junho da Folha de São Paulo.

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