Preços nominais dos imóveis residenciais nas principais capitais têm alta de 0,06% em março

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Preços nominais dos imóveis residenciais nas principais capitais têm alta de 0,06% em março

Após uma ligeira queda nos preços nominais dos imóveis residenciais verificada pelo IGMI-R/ABECIP em fevereiro (-0.01%), os resultados de março mostraram uma retomada da recuperação gradual, com aumento de 0,06% no mês. Com este resultado, a tendência de variação acumulada em 12 meses voltou a registrar uma desaceleração no ritmo de queda, ainda que pequena (-0,36% em março contra -0,38% em fevereiro).
A tendência de recuperação nos preços nominais fica mais evidente considerando-se as variações trimestrais recentes. Enquanto a quatro trimestre de 2017 mostrou um crescimento de 0,05% com relação ao trimestre anterior, o primeiro trimestre de 2018 apresentou uma elevação mais expressiva, de 0,24% com relação ao último trimestre de 2017.
Índice Abecip - 03.2018
Esta aceleração no crescimento na comparação trimestral foi também verificada nas cidades de São Paulo e Porto Alegre, porém é notável que outras 2 capitais pesquisadas pelo IGMI-R (Belo Horizonte e Fortaleza) reverteram o sinal da taxa de crescimento trimestral, passando de variações negativas no quarto trimestre de 2017 para positivas ou estáveis no primeiro trimestre de 2018. Já os casos de Goiânia, Salvador e Curitiba mostraram variações positivas nos dois últimos trimestres, porém em desaceleração. Ainda na ótica da comparação trimestral, os piores resultados ficaram por conta do Rio de Janeiro e Recife, onde observou-se uma aceleração na taxa de queda no primeiro trimestre de 2018 com relação à verificada no último trimestre de 2017.
Sob estas diferentes comparações temporais, a heterogeneidade dos resultados entre as nove capitais pesquisadas pelo IGMI-R/ABECIP em março continua a refletir, de forma geral para o mercado residencial no Brasil, uma recuperação ainda lenta e volátil dos preços nominais dos imóveis. Este resultado está inserido no contexto da retomada econômica do país, cujos resultados recentes medidos por diferentes indicadores de nível de atividade vêm frustrando as expectativas de um ritmo mais forte de crescimento. Pode-se afirmar que o setor de formação de capital em geral é o mais afetado por estas expectativas, que se de um lado não se deterioraram o suficiente para antever uma reversão do ciclo de crescimento, por outro adiam decisões de investimentos e, portanto, uma retomada mais vigorosa dos preços dos imóveis residenciais.
*Com informações da Abecip

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

O que você precisa saber.
As últimas novidades sobre o mercado,
no seu e-mail todos os dias.

Pular para o conteúdo