Prudente tem expectativa de crescimento em domicílios ‘classe C’

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Prudente tem expectativa de crescimento em domicílios ‘classe C’

Entre 10 cidades-chave de todo o Estado de São Paulo, Presidente Prudente foi a que apresentou a maior expectativa de crescimento em domicílios classe C (de 4 a 10 salários mínimos) entre todos os municípios analisados pelo estudo do SindusCon-SP em parceria com a Deloitte consultoria. Os dados foram divulgados no ConstruBR, congresso da construção civil, realizado nos dias 14 e 15 de abril, pelo sindicato.
O “Estudo de Atratividade das Sub-Regiões do Estado de São Paulo” aponta o potencial de desenvolvimento para a construção civil em algumas das cidades mais representativas do Estado de São Paulo, mostrando que ainda há oportunidades, apesar das incertezas em relação ao cenário econômico. Além de Presidente Prudente, foram analisados dados de Bauru, Campinas, Mogi das Cruzes, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Santo André, Santos e Sorocaba.
Outro fator positivo, apontado pelo estudo, para o setor da construção civil na capital do Oeste Paulista, é que Prudente possui o ciclo de licenciamento e aprovação de novas construções mais agressivo entre todas as cidades analisadas.
A pesquisa também prevê que nos próximos anos, entre 2016 e 2020, está estimada a construção de 2.228 unidades habitacionais para média renda e 1.600 habitações de interesse social.
O estudo traz análises sob três pontos de vista: demografia, oferta no setor e cenário econômico. Com essa gama de dados, foi possível identificar que o cenário de construção civil do Estado é bastante diversificado – já que cada cidade possui suas particularidades –, destacando que os empresários do setor devem conhecer as necessidades e características de cada localidade para planejarem os produtos e serviços adequados.
“As sub-regiões avaliadas apresentam oportunidades para todos os segmentos inseridos no setor de construção civil. Basta analisar criteriosamente a demanda de cada cidade. Enxergamos, portanto, que o avanço dessa expansão está nas mãos das empresas que conseguirem compreender essa peculiaridade”, comenta a diretora da área de Consultoria Empresarial da Deloitte, Marie Rodrigues, especialista no setor de construção e corresponsável pelo estudo.
No levantamento, foi possível avaliar os principais potenciais e os melhores caminhos de desenvolvimento para cada cidade no mercado de construção, por meio da avaliação de três grandes grupos de fatores. São eles: dados demográficos, oferta de construção civil (segmentada em habitação de interesse social, residencial de média renda, residencial de alta renda, galpões logísticos, construções corporativas, construções comerciais e obras públicas, políticas de sustentabilidade adotadas pelas Prefeituras relacionadas à construção civil e ciclo de aprovação de licenciamento) e cenário econômico da região.
“O mapeamento de oportunidades vai auxiliar as construtoras a investirem com mais segurança. Ressalto que é importante que as empresas locais sejam parceiras para que as ações sejam assertivas”, afirma o vice-presidente de Imobiliário do SindusCon-SP, Odair Senra.
 
(texto e foto: Maycon Morano)

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