SindusCon-SP: Emprego na construção brasileira cresceu 0,38% em março

Enzo Bertolini

Por Enzo Bertolini

SindusCon-SP: Emprego na construção brasileira cresceu 0,38% em março

O nível de emprego na construção civil brasileira cresceu 0,38% em março na comparação com fevereiro. Com a contratação de 8.799 trabalhadores, o estoque foi de 2.303.837 para 2.312.636. Na comparação com março de 2017, houve queda de 3,18% (-76.045).
Ao se desconsiderar os efeitos sazonais*, o emprego registrou -0,15% em março na comparação com fevereiro (-3.385).
Os dados são da pesquisa realizada pelo  SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Na avaliação do presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, o crescimento do nível de emprego foi positivo, sinalizando início de algumas novas obras nos segmentos de habitação popular, infraestrutura e imobiliário. “Entretanto, não há motivo para comemoração, pois neste primeiro trimestre ainda estamos 3,85% abaixo do nível de emprego registrado no mesmo período do ano passado”, comenta.
Segmentação
Em março, na comparação com fevereiro, todos os segmentos registraram alta, exceto Obras de acabamento (-0,37%). As maiores altas foram Infraestrutura (0,70%), Obras de instalação (0,62%) e Preparação de terreno (0,58%).
Em 12 meses, as maiores baixas são nos segmentos Imobiliário (-5,94%), Obras de acabamento (-4,42%) e Incorporação de imóveis (-3,67%).
Por regiões
Em março, na comparação com fevereiro, das cinco regiões do País, apenas a Norte registrou baixa (-0,27%). Sudeste teve alta de 0,51%, seguido da região Sul (0,50%), Centro-Oeste (0,49%) e Nordeste (0,49%).
No Sudeste registraram alta Espírito Santo (1,94%), Minas Gerais (1,44%) e São Paulo (0,33%). O Rio de Janeiro teve baixa de 0,54%.
No Centro-Oeste o Distrito Federal a alta foi de 0,91%, seguido de Goiás (0,54%) e Mato Grosso do Sul (0,11%). Na outra ponta, Mato Grosso teve pequena variação de -0,02%.
Na região Sul todos os estados tiveram elevação no emprego: Rio Grande do Sul (0,94%), Santa Catarina (0,50%) e Paraná (0,09%).
No Nordeste as altas foram em Alagoas (1,15%), Pernambuco (0,76%), Sergipe (0,64%) e Bahia (0,55%). Na outra ponta, houve queda no Maranhão (-1,02%), Ceará (-0,80%), Rio Grande do Norte (-0,56%), Paraíba (-0,33%) e  Piauí (-0,13%).
Na região Norte, apenas Roraima (2,04%) e Rondônia (1,21%) tiveram altas. Os demais estados registraram queda no emprego, sendo as maiores no Tocantins (-0,68%), Amapá (-0,67%) e Pará (-0,65%).

Emprego BR - 03.2018**Os dados da tabela consideram os fatores sazonais

Estado de São Paulo
Em março houve alta de 0,33% no emprego em relação ao mês anterior. O estoque de trabalhadores foi de 641,8 mil em fevereiro para 644,02 em março (2.145). Em 12 meses são menos 27.204 trabalhadores no setor (-4,05%). Desconsiderando a sazonalidade**, houve redução de 0,14% (-927 vagas).
Na comparação março contra fevereiro as maiores altas por segmento foram em Preparação de terreno (1,48%), Obras de instalação (1,12%) e Infraestrutura (0,94%). Registraram quedas Obras de acabamento (-0,93%) e Imobiliário (-0,04%).
Na capital, que responde por 43,56% do total de empregos no setor, houve alta de 0,47% em março em relação ao mês anterior (1.304 vagas). Em 12 meses, São Paulo registra retração de 4,32% (-12.658 vagas).
Entre as Regionais do SindusCon-SP as maiores altas foram em São José dos Campos (1,57%), Santo André (1,33%) e Santos (1,14%). As maiores quedas foram em Presidente Prudente (-2,10%), Ribeirão Preto (-2,05%) e São José do Rio Preto (-0,89%).

Emprego por regionais - 03.2018**Os dados da tabela consideram os fatores sazonais

*A dessazonalização é um tratamento estatístico que tem como objetivo retirar efeitos que tipicamente acontecem em um mesmo período do ano.

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