Governo quer atrair investidor com prazo maior para obra em estradas
Por Redação SindusCon-SP
Matéria da Folha de São Paulo desta quinta (25) destaca que o modelo de concessão de rodovias para a iniciativa privada vai mudar para que as obras de ampliação e a oferta de serviços aos usuários acompanhem a evolução do tráfego das estradas, acabando com a concentração de investimentos nos primeiros anos de vigência do contrato. A mudança deve atrair mais investidores para os leilões de concessão de estradas.
Nos leilões feitos em 2013, o governo federal exigiu que praticamente todas as obras previstas para as rodovias privatizadas fossem feitas nos primeiros cinco anos da concessão. A oferta de serviços, por sua vez, precisava ser equivalente em diversos trechos da estrada, independente do tráfego nesses locais.
“Havia muita reclamação em relação ao modelo. [O investimento em cinco anos] era um fator que tirava a atratividade, principalmente para estrangeiros, mesmo naquele boom econômico”, disse à Folha o ministro de Transportes, Aviação Civil e Portos, Maurício Quintella, ao explicar por que o governo resolveu alterar o modelo.
Concessões e obras em rodovias
Modelo será alterado para que obras de concessionárias sejam feitas a longo prazo Com a nova orientação do ministério, todos os estudos de concessões rodoviárias que estão há meses na gaveta precisarão ser revistos.
Na primeira reunião do PPI (Programa de Parceria em Investimentos), que deve ocorrer em setembro, o governo vai indicar apenas a pretensão de fazer duas concessões de rodovias no próximo ano: a da BR-364/365 (MT/GO) e a renovação da concessão da Concepa, que administra rodovias na região metropolitana de Porto Alegre (RS).
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