Presidente do SindusCon-SP fala sobre oportunidades em concessões e PPPs em fórum da revista Exame
O presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, participou do Fórum Exame Concessões e PPPs 2017, nesta quinta-feira (9), no painel “Fundamentos e gestão de risco em PPPs e Concessões”.
Falando a um público formado por lideranças do poder público e privado Romeu Ferraz apresentou as oportunidades, os riscos e os impulsionadores das Concessões e Parcerias Público-Privadas para a melhoria da infraestrutura e sistemas urbanos que tanto precisam ser feitas.
“Temos múltiplas possibilidades para projetos de pequeno e médio portes para municípios e estados”, afirmou. “Porém, há escassez de bons projetos. As modelagens ainda apresentam problemas nas vertentes técnica, econômico-financeira e jurídica.”
Para o SindusCon-SP, as concessões e PPPs podem e devem chegar às pequenas empresas. “Para isso, precisamos de lotes menores, empresas capacitadas e poder público preparado.”
Romeu Ferraz destacou ainda a necessidade de revisão do modelo atual das garantias, que hoje impedem a participação da maioria das empresas. “Precisamos permitir que o Project Finance seja utilizado. O formato atual inviabiliza a desconcentração de empresas.”
Recentemente, o SindusCon-SP lançou a cartilha “Parcerias Público-Privadas na Construção Civil” para capacitar empresas e municípios a formatarem projetos que se viabilizem.
Buscando viabilizar a participação de pequenas e médias empresas nas múltiplas possibilidade que as concessões e PPPs oferecem, o SindusCon-SP lançou recentemente a cartilha “Parcerias Público-Privadas na Construção Civil”.
Dividida em quatro volumes, a cartilha explora o tema sob o aspecto da infraestrutura, da habitação e apresenta conceitos dos instrumentos de PMI e de MIP. O material apresenta ainda estudo de casos da aplicação de PPPs e concessões em estacionamento, educação, iluminação pública, gestão de resíduos e esgotamento sanitário.
“Desta maneira, estamos incentivando a descentralização de projetos nas grandes empresas, gerando mais empregos e oportunidades”, finalizou.
Para o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, que também integrou o painel, a pouca quantidade de projetos se deve ao risco para os investidores. “O risco sai do nosso bolso, inibe o investimento e onera quem utiliza esse serviço”, disse.
Também participaram do painel o advogado Fernando Vernalha, e o prefeito de Campinas, Jonas Donizete, presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP).
