Região de Prudente perde 154 postos na construção de outubro para novembro

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Região de Prudente perde 154 postos na construção de outubro para novembro

A Região de Presidente Prudente, que engloba ainda as cidades de Assis, Dracena e Tupã, perdeu 154 postos de trabalho na construção civil no mês de novembro de 2016, em comparação a outubro. Com uma variação de -1,78, Prudente teve o quarto pior resultado entre as Regionais do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).
Os dados são da pesquisa realizada pelo SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).
Em todo o estado de São Paulo, em novembro, houve queda de 1,77% no emprego em relação a outubro – redução de 12,5 mil vagas. O estoque de trabalhadores foi de 707,1 mil em outubro para 694,6 mil em novembro.
No período, o segmento de preparação de terreno, imobiliário e infraestrutura responderam pelo pior desempenho (-3,07%, -2,64% e -1,79%, respectivamente).
Na capital, que responde por 44,5% do total de empregos no setor, a queda em novembro na comparação com o mês anterior foi de 1,62% (-5.115 vagas). Em 12 meses, São Paulo registra retração de 12,90%.
Entre todas as Regionais do SindusCon-SP, Santos apresentou a maior queda (-3,92%), seguido por São José do Rio Preto (-3,31%) e Sorocaba (-3,08%).
Empregos SP
No Brasil, o nível de emprego na construção caiu 2,20%, a 26ª queda consecutiva. Em 12 meses o saldo negativo é de 437 mil postos de trabalho (-14,5%) deixando o estoque de trabalhadores no setor em 2,582 milhões. Em outubro de 2014, primeiro mês de queda, o estoque era de 3,57 milhões.
O agravamento do desemprego na construção em novembro, com o fechamento de mais de 58 mil postos de trabalho, já era esperado, segundo o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto. “Além da queda contínua no volume de obras, os dois últimos meses do ano sazonalmente se caracterizam como um período de redução do nível de emprego no setor, pois muitas obras são concluídas e novas serão iniciadas somente no ano seguinte”, afirma.
O que preocupa o presidente do SindusCon-SP, entretanto, é a continuação da queda dos indicadores de atividade dos segmentos antecedentes de novas obras: preparação de terrenos e engenharia e arquitetura, que em novembro caíram 3,73% e 1,87%, respectivamente. “Trata-se de um claro sinal de que o volume de novas obras continuará se reduzindo nos próximos meses, o que deverá desempregar ainda mais gente no setor da construção. Precisamos urgentemente de medidas emergenciais e mais reformas microeconômicas para reverter esse cenário”, diz.
(Maycon Morano)

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