Mercado imobiliário residencial registra alta em São Paulo em abril, diz Abecip

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Mercado imobiliário residencial registra alta em São Paulo em abril, diz Abecip

O Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial (IGMI-R) apresentou um ligeiro aumento em abril (0,02%), pouco inferior aos 0,06% registrados no mês anterior. A tendência de variação acumulada em 12 meses continua apresentando uma desaceleração no ritmo de queda, com -0,29% até abril ante os -0,36% até março.
Comparando-se as variações dos preços dos imóveis residenciais acumuladas durante o primeiro quadrimestre de 2018 contra o mesmo período de 2017 foi verificada uma queda de 0,35%. No entanto, conforme pode ser visto no quadro abaixo, este resultado ocorre em meio a diferenças regionais significativas entre as nove capitais analisadas pelo IGMI-R/Abecip.
IGMI-R - 21.05.2018
Segundo dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), a maior influência negativa sobre o desempenho no primeiro quadrimestre foi do Rio de Janeiro, com queda de 3,69%. Outras quatro capitais também tiveram quedas na comparação entre os primeiros quadrimestres de 2018 e 2017, Belo Horizonte (-1,82%), Fortaleza (-0,35%), Recife (-1,11%) e Porto Alegre (-0,02%), porém em magnitudes bem inferiores à do Rio de Janeiro.
Do outro lado, quatro capitais tiveram desempenho positivo tomando-se a mesma base de comparação, Goiânia (0,06%), Salvador (0,44%), Curitiba (0,46%) e São Paulo com a maior contribuição positiva (0,79%).
Em termos da tendência medida pela variação acumulada em 12 meses, de forma geral as mesmas capitais são responsáveis pelas contribuições negativas e positivas que nos casos da comparação quadrimestral interanual, com exceção de Porto Alegre, cuja variação dos preços dos imóveis residenciais de 0,04% em abril foi suficiente para trazer a variação acumulada em 12 meses do terreno negativo para o positivo na passagem de março para abril (-0,25% em março contra +0,52% em abril).
Entre as nove capitais analisadas, Recife foi a única a apresentar uma piora no resultado acumulado em 12 meses na passagem de março (-0,49%) para abril (-0,65%). As demais capitais mostraram desacelerações no ritmo de queda acumulado em 12 meses, ou pequenas oscilações em torno de valores positivos, cujo destaque é São Paulo, com 0,84% em abril contra 0,86% em março.
Os principais temas no centro do debate sobre o desempenho da economia brasileira neste início de ano são relevantes para a análise da evolução dos preços dos imóveis residenciais no período. A defasagem entre as quedas das taxas de juros para operações interbancárias e aquelas cobradas para o consumidor final, juntamente com a lenta retomada da massa salarial são fatores que ainda inibem uma recuperação mais forte dos negócios imobiliários.
Por outro lado, registram-se em algumas capitais neste início de ano um aumento no número de vendas superior ao de lançamentos de novos imóveis, fazendo com que o estoque tenda a cair gradativamente. A ausência de uma recuperação mais consistente dos preços nominais dos imóveis residenciais até agora pode ser considerada à luz dos diferentes impactos relativos destes fatores sobre o desempenho das diferentes capitais.
*Com informações da Abecip

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