Preço de imóveis permaneceu estável em maio no Brasil, afirma Abecip

Enzo Bertolini

Por Enzo Bertolini

Preço de imóveis permaneceu estável em maio no Brasil, afirma Abecip

O mercado imobiliário residencial permaneceu estável em maio em relação ao mês anterior, segundo dados do IGMI-R da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Apesar deste resultado, a tendência de variação acumulada em 12 meses apresentou uma desaceleração significativa no ritmo de queda, praticamente zerando as variações nominais em um ano (-0,02%), após registrar -0,29% em abril.
A tendência de recuperação dos preços nominais coincide com o final da recessão no último trimestre de 2016, e sua trajetória na série histórica do IGMI-R, pode ser vista no gráfico abaixo.
IGMI-R - Maio_2
Este comportamento não é homogêneo nas nove capitais analisadas pelo índice. A tabela abaixo apresenta os resultados para o mês de maio e acumulados em 12 meses para o Brasil e as nove capitais.
IGMI-R - Maio
As mesmas capitais que apresentam variações positivas em maio também apresentam variações positivas acumuladas em 12 meses, com destaque para São Paulo, cuja variação acumulada situa-se bem acima da média nacional e das demais capitais.
Do outro lado, Rio de Janeiro destaca-se pela maior variação acumulada negativa, bem superior à das outras capitais que ainda apresentam quedas de preços nominais acumuladas em 12 meses (Belo Horizonte, Fortaleza e Recife).
Apesar destes resultados negativos em algumas das capitais, merece destaque a observação que em todos os casos de variações negativas acumuladas em 12 meses, as taxas de quedas estão menores desde o início de 2018, assim como nos casos de variações acumuladas positivas as taxas de aumento estão em aceleração. Com isso, é possível afirmar que o resultado nacional sintetiza uma tendência de estancamento das quedas de preços nominais dos imóveis residenciais, com algumas diferenças de ritmo regionais.
As condições para a consolidação da tendência de recuperação dos preços nominais e reais dos imóveis residenciais no Brasil continuam. No entanto, o aumento recente da incerteza com relação ao desempenho da economia impede que esta recuperação ocorra em ritmo mais forte.
*Com informações da Abecip

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