Preço dos imóveis cai em setembro, segundo Abecip

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Preço dos imóveis cai em setembro, segundo Abecip

O Índice do Mercado Imobiliário da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) continuou em sua trajetória recente de redução no ritmo de queda nos preços nominais dos imóveis residenciais. Em setembro reduziu 0,07%) , enquanto o acumulado em 12 meses registrou -1,03%, contra -1,45% observados em agosto.
Analisando o índice pela ótica da comparação entre médias das variações trimestrais, o trimestre encerrado em setembro mostrou uma variação média de -0,12%, praticamente idêntica à variação média do segundo trimestre do ano (-0,13%). Estes resultados, no entanto, mostram alguns padrões diferentes entre as nove capitais para as quais o IGMI-R Abecip é calculado individualmente.
IGMI-R Abecip
Nos casos de São Paulo, Recife, Curitiba, Salvador e Goiânia, as médias de variação dos preços dos imóveis residenciais durante o terceiro trimestre foram positivas, após registrarem valores negativos na média do segundo trimestre. Dentre estas cinco capitais, apenas Salvador apresentou variação negativa dos preços em setembro, porém praticamente dentro da estabilidade. Ainda com relação a este grupo de capitais, São Paulo, Recife e Goiânia ainda registram variações negativas no acumulado em 12 meses, porém com uma clara tendência observada nos últimos meses de arrefecimento no ritmo destas variações negativas, apontando para a estabilidade dos preços nominais. Nos casos de Curitiba e Salvador, as variações acumuladas em 12 meses já apresentam ligeiros aumentos.
As demais capitais – Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Porto Alegre – tiveram quedas nos preços nominais dos imóveis em setembro, mas todas, com exceção de Fortaleza, também apresentaram um arrefecimento no ritmo de queda nas variações acumuladas em 12 meses. Em termos das médias trimestrais, enquanto Belo Horizonte e Fortaleza mostraram variações médias praticamente estáveis entre o segundo e o terceiro trimestres, Porto Alegre registrou variações negativas menores no terceiro trimestre, enquanto o Rio de Janeiro foi a única entre as nove capitais a registrar variações médias negativas em maior magnitude no trimestre encerrado em setembro, com relação ao segundo trimestre.
A evolução dos preços dos imóveis residenciais desde o início do ano reflete, apesar de algumas diferenças regionais, a tendência em direção à estabilização dos preços nominais, e a perdas menores em termos reais, dada a forte desaceleração inflacionária no período. Uma recuperação mais forte dos preços dos imóveis está condicionada ao desempenho da economia brasileira. Apesar de vários indicadores recentes do nível de atividades apontarem para uma melhora, a retomada ainda ocorre em um ritmo ainda lento e sujeita a oscilações no curto prazo.
Confira o relatório completo no site da Abecip.

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