Programa Meu Novo Mundo forma PCDs

O vice-presidente de Capital-Trabalho e Responsabilidade Social do SindusCon-SP, Haruo Ishikawa, participou em 13 de abril da cerimônia de formatura da três turmas do Programa Meu Novo Mundo, destinado à qualificação profissional e inclusão de Pessoas com Deficiência (PCDs) no mercado de trabalho por meio de qualificação profissional. O programa é uma realização da Fiesp/Sesi-SP/Senai-SP, com o apoio do SindusCon-SP.
Ishikawa, que também é diretor adjunto do Departamento de Ação Regional (Depar) da Fiesp, entregou os diplomas aos formandos de uma das três turmas.
Realizado no Centro de Treinamento do Sesi-SP no bairro dos Campos Elíseos, o evento contou, entre outros, com a participação da deputada federal Mara Gabrili (PSDB-SP), de Demétrio Augusto Zacharias e Silvio de Barros, respectivamente diretor e diretor adjunto do Depar, e do coordenador do Projeto de Pessoas com Deficiência da Superintendência Regional do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego, auditor-fiscal José Carlos do Carmo, o Kal, além de representantes do Sesi-SP/Senai-SP.
Emocionada, a deputada parabenizou os formandos, as entidades e especialmente Silvio de Barros, por ter criado o Meu Novo Mundo, e o auditor-fiscal Kal, por sua atuação em favor das PCDs. Destacando que “a educação é a política mais eficaz para promover o desenvolvimento e combater a pobreza”, Mara Gabrili afirmou que o programa “abre portas ao mundo do trabalho”.
Relatora da Lei de Inclusão de PCDs, a deputada mencionou que um dos pontos relevantes desta legislação “incentiva a aprendizagem e traz democracia para o país”. Lembrando que contratar aprendizes e contratar PCDs na Lei de Cotas são duas obrigações diferentes das empresas, ela afirmou que os formandos terão em seus empregos a “bagagem da disciplina, da qualificação e da gratidão, derrubando barreiras à inclusão, tendo um efeito pedagógico por onde passarem e ajudando o país a sair da crise”.
Para o auditor-fiscal Kal, “a Lei de Cotas é uma política afirmativa que tem como grande objetivo resgatar o direito fundamental ao trabalho que historicamente tem sido negado às Pessoas com Deficiência”. Segundo ele, ao seguir a lei, as empresas nada mais fazem que cumprir uma obrigação legal, “mas isso não pode ser feito de maneira meramente formal, colocando as PCDs num canto – daí a importância da qualificação profissional”. Ele instou os formandos a assumirem “um papel de protagonismo, não de vítimas, mostrando que ao lado de deficiência existe um sem número de capacidades”.
Silvio de Barros afirmou que o programa também trouxe benefícios ao Sesi-SP/Senai-SP. “Passamos a conhecer pessoas com outros valores de vida e formas de pensar, criando nas instituições um ambiente diferente, uma forma de convivência que superou medos em relação às PCDs.” Graças ao projeto, “pessoas que não saíam de casa hoje são auto-suficientes economicamente”, relatou.
O diretor adjunto entregou à deputada Mara um abaixo-assinado para que ela auxilie a continuidade ao programa. Anunciou a intenção de que Meu Novo Mundo também venha a formar políticos. E se comprometeu com a criação de um cadastro dos formandos para divulgá-lo entre as empresas, visando a inserção deles no mercado de trabalho.