Representantes do SindusCon-SP falam sobre ganhos produtivos e de gestão com o uso do BIM

Redação SindusCon-SP

Por Redação SindusCon-SP

Representantes do SindusCon-SP falam sobre ganhos produtivos e de gestão com o uso do BIM

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade, em parceria com o Secovi-SP, promoveu dia 13 o Workshop Implementação do BIM (Building Information Modeling).
Na sexta edição, o roadshow tem com o intuito de democratizar o conhecimento sobre o tema e oferecer subsídio à implementação da metodologia nas empresas do segmento da construção.
Na abertura do evento, o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary, falou da urgência do tema para o Brasil, em vista da adoção mais avançada em outros países. “O BIM é de suma importância para o mercado imobiliário e é papel da nossa entidade, em parceria com outras, promover encontros como esses, cujo objetivo é disseminar, incentivar e debater tecnologias que já estão à disposição, para que, de forma unida, possamos construir melhorias para o nosso setor.”
O vice-presidente de Tecnologia e Qualidade do SindusCon-SP e diretor técnico da Sinco Engenharia, Paulo Sanchez, usa a tecnologia desde 2011 e já fez 30 empreendimentos modelados. Para ele, um dos principais ganhos foi no planejamento das obras.
Segundo Sanchez, com o BIM, sua equipe consegue fazer previsão com seis meses de antecedência, fundamental para o departamento de suprimentos adquirir os materiais necessários e o de engenharia se programar para as etapas de obra que estão por vir.
São feitas reuniões mensais com todos os envolvidos para acompanhar a evolução. “Antes de 2011 sempre havia atraso. Com a transparência e a gestão oferecidas pelo BIM, é possível seguirmos todo o roteiro no prazo.”
O vice-presidente do SindusCon-SP e diretor executivo da DOX Planejamento, Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, passou a visão do BIM dentro de uma empresa de gerenciamento de projetos, abordando a importância estratégica da ferramenta e do seu poder de geração de informação de qualidade, além dos visíveis e rápidos resultados.
“A implantação do BIM não é apenas a compra de um software, mas consiste em uma grande mudança de postura da empresa: mudar e padronizar processos, escolher software, treinar pessoas. O ganho e o retorno são facilmente medidos e vêm de imediato”, afirmou Vasconcellos.
Outro case foi apresentado por Rodrigo Girardi, diretor da Quattro D, que alertou para a necessidade de maior comunicação dos projetistas com incorporadoras e construtoras, e de atenção na contratação – com o detalhamento esperado e definição da entrega do projeto em 2D ou BIM. “O BIM deve ser considerado um polo gerador de mudança da empresa. Não pode ser visto somente sob o aspecto da engenharia, mas sim, de inovação. Ele muda o modelo de negócios da empresa, que passa a olhar para o BIM como parte estratégica dos seus movimentos.”
Coletânea
O consultor Rogério Suzuki, coordenador da Academia BIM do SindusCon-SP, apresentou a coletânea Implementação do BIM para Construtoras e Incorporadoras. Disponível para download gratuito no site da CBIC, a publicação traz os principais passos para a implantação da plataforma. São cinco volumes divididos entre: Fundamentos BIM, Implementação BIM, Colaboração e Integração BIM, Fluxos de Trabalho BIM e Formas de Contratação BIM.
Segundo pesquisas apresentadas por Suzuki, enquanto todas as outras indústrias evoluem em receita e produtividade por funcionário, a construção civil decai – uma das causas é a falta da adoção de tecnologia. “Nosso arranjo produtivo é diferente.

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