SindusCon-SP apresenta cenário da construção ao Banco Central

Rafael Marko

Por Rafael Marko

SindusCon-SP apresenta cenário da construção ao Banco Central

A situação atual e as perspectivas para a indústria da construção foram apresentadas pelo vice-presidente de Economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, para a Diretoria do Banco Central, na Reunião de Conjuntura daquela instituição.

Depois de historiar os motivos da crise que levaram o PIB das construtoras a cair 6,8% em 2017, Zaidan apresentou as perspectivas para este ano de 2018. Com base nas estimativas da FGV, afirmou que o o setor da construção como um todo deve crescer cerca de 1,1%.

Em sua análise, o segmento habitacional voltado ao atendimento do Programa Minha Casa, Minha Vida deverá ter um desempenho melhor, diante da perspectiva das obras a serem geradas neste ano pelas cerca de 500 mil unidades habitacionais contratadas no ano passado.

Já uma evolução mais favorável do segmento imobiliário dependerá de se concretizarem quedas dos juros nos financiamentos imobiliários e maior facilidade de acesso aos mesmos. O segmento de infraestrutura deverá seguir com seu desempenho em queda, diante da escassez de recursos públicos e do horizonte de incerteza que se abre com as próximas eleições, aliado às dificuldades de se formatar e atrair capital privado para novos projetos de concessões e parcerias público-privadas.

No quesito custos, o vice-presidente levou a preocupação do setor com o aumento do preço do vergalhão, que já acumula 13,12% nos 12 meses terminados em fevereiro

Quanto ao emprego, depois de a indústria da construção ter perdido cerca de 1,2 milhão de postos de trabalho desde 2014,afirmou que o SindusCon-SP acredita em uma pequena reversão deste quadro em 2018.

 

 

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